Família afirma que não consegue informar sobre dificuldade de locomoção da idosa de 88 anos. SMS diz que vai checar o problema que ocorreu. Em Natal, idosa acamada está com D3 em atraso e família reclama de falha em sistema de cadastro
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A idosa Raimunda Ferreira, de 88 anos, está com a dose de reforço atrasada há mais de um mês. Na condição de acamada, ela tem dificuldade de locomoção e a família reclama que não consegue inserir no sistema de agendamento esta informação para que seja vacinada em casa, na Zona Norte de Natal.
Dona Raimunda tomou a segunda dose no dia 1º de junho. Na oportunidade, os familiares também não tiveram êxito no cadastramento e levaram a idosa em um carro por aplicativo até o ginásio Nélio Dias. Um agente de saúde ajudou na condução até a sala de vacinação, mas, segundo as filhas, foi um sofrimento porque ela sente muitas dores quando precisa se levantar.
"Ela tem diabetes, hipertensão, e tem dificuldade de se locomover por causa da coluna. Tem escoliose, artrite, artrose. Isso compromete a locomoção dela", contou a filha Elizângela Ferreira.
A família explica que a informação de que dona Raimunda é acamada precisa ser feita pela internet para a prefeitura de Natal porque o conjunto Alvorada, onde residem, é descoberto de unidades básicas de saúde. Por isso, não existe cadastro prévio da idosa como acamada.
"Como o Alvorada fica entre a Redinha e o Santarém, não tem posto de saúde, não temos agente de saúde disponível. A gente tem medo de ela contrair a doença. Isto nos preocupa muito", declarou Elizângela.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que esse foi o primeiro relato de problema no cadastramento de acamados pela internet e que vai checar qual problema está ocorrendo para dar retorno à família de dona Raimunda.
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