O presidente da AP, Gary Pruitt, publicou um comunicado em que afirmou que os trabalhadores da empresa estão “chocados e horrorizados” com a ação dos militares israelenses. Ele afirmou também que o Exército sabe que o prédio era a redação da AP.
“Este é um desenvolvimento incrivelmente perturbador. Evitamos por pouco uma terrível perda de vidas”, disse Pruitt. “Uma dúzia de jornalistas e freelancers da AP estava dentro do prédio e, felizmente, fomos capazes de evacuá-los a tempo“.
O diretor-geral da Al-Jazeera, Mostefa Souag, também emitiu um comunicado. “O objetivo deste crime hediondo é silenciar a mídia e esconder a carnificina e o sofrimento indescritível do povo de Gaza“, afirmou. Ele também disse que o ataque foi um crime de guerra e uma clara violação dos direitos humanos.
“O ataque ao prédio que hospeda instituições de mídia internacionais tem como objetivo silenciar a verdade matando o mensageiro. Jornalismo não é crime.“