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Renda média das pessoas pretas é 60% do que recebem as pessoas brancas no RN, diz IBGE

Por LivreTV Notícias em 08/09/2022 às 12:11:24
Dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua divulgada nesta quinta-feira (8). Dinheiro, real, economia, salário mínimo, pagamento, PIB, reais, auxílio, notas, dívidas, contas, endividamento

Natalia Filippin/G1

Pessoas pretas ganham salários equivalentes a 60,7% do que recebem as pessoas brancas no Rio Grande do Norte. Isso é o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua no segundo trimestre de 2022, divulgada nesta quinta-feira (8) pelo IBGE.

No segundo semestre do ano, o rendimento médio da população branca do estado foi de R$ 2.638,00, enquanto o dos pretos foi de R$ 1.602,00.

Segundo o IBGE, em termos absolutos, este é o menor valor de renda real média para esta parcela da população desde o segundo trimestre de 2018, quando os potiguares pretos receberam R$ 1.508,00.

Gráfico do IBGE mostra desigualdade salarial entre brancos, pardos e pretos no RN

IBGE/Reprodução

Desde o começo da série histórica em 2012, apenas em 2017 houve uma desigualdade de renda maior em termos percentuais.

Pretos receberam, no terceiro trimestre daquele ano, 55% dos rendimentos dos brancos (R$2.602 para os brancos e R$1.437,00 para os pretos).

Já os pardos, no segundo trimestre de 2022, tiveram rendimentos médios equivalentes a cerca de 66% dos rendimentos dos brancos, com uma renda de R$1.740,00.

RN tem segunda menor taxa de informalidade do Nordeste

Ainda de acordo com a pesquisa, a taxa de informalidade no RN ficou em 46,3% no segundo trimestre de 2022. Essa é a segunda menor taxa do Nordeste, atrás apenas de Alagoas, com índice em 45,2%.

Em números absolutos, havia 638 mil potiguares trabalhando na informalidade, no período da pesquisa, de um total de 1,377 milhão de trabalhadores no estado.

Apesar disso, a porcentagem de potiguares na informalidade é considerada alta quando comparada às taxas dos melhores colocados no ranking nacional: Distrito Federal (31,2%), São Paulo (31,1%) e Santa Catarina (27,2%).

A taxa de informalidade é formada por empregados que não possuem vínculos com a empresa nas quais trabalham, além de empregadores e trabalhadores por conta própria, cujas empresas não estão registradas no CNPJ e que não contribuem para a Previdência Social do país.

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