Recomendação do Ministério da Saúde é que aplicação em pessoas abaixo de 18 anos imunossuprimidas seja apenas com o imunizante da Pfizer, que acabou na capital. Vacina para as crianças, da Pfizer, RNSérgio Henrique Santos/Inter TV CabugiA vacinação contra a Covid de pessoas imunossuprimidas abaixo de 18 anos está suspensa em Natal em função da falta de doses da Pfizer. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).O imunizante da Pfizer é o único recomendado para aplicação nesse público - em quaisquer das doses - tanto pela Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (Sesap) quanto pelo Ministério da Saúde e está em falta na capital potiguar.Dessa forma, a imunização desse público foi suspensa na capital, que chegou a divulgar, através da SMS, que estava aplicando CoronaVac nesse grupo, o que foi corrigido nesta quinta-feira (28)."Foi imunossuprimido, independente, ele não tem indicação de receber a CoronaVac, principalmente o adolescente", disse a chefe do núcleo de agravos imunopreveníveis da SMS, Veruska Ramos Torres. A Sesap reforçou a recomendação da aplicação apenas da Pfizer nesse público."A orientação do estado é que esses menores de 18 anos imunossuprimidos sejam imunizados exclusivamente com a vacina da Pfizer. É a recomendação do Ministério da Saúde e do fabricante do imunizante", pontuou. A Secretaria Municipal de Saúde informou que a capital deve receber novas doses da Pfizer, do Ministério da Saúde, na próxima semana e normalizar a aplicação.São considerados imunossuprimidos:Pessoas transplantadas de órgão sólido ou de medula óssea;Pessoas com HIV e CD4 <350 células/mm3;Pessoas com doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida;Pessoas em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias;Pessoas com neoplasias hematológicas, como leucemias, linfomas e síndromes mielodisplásicas;Pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses.Vídeos mais assistidos do g1 RN