Balanço do ano, no entanto, é negativo, com redução de 834 vagas de emprego no estado. Natal e Mossoró foram cidades que mais abriram vagas de trabalho. Setor de construção registrou aumento
Jorge Júnior/Rede Amazônica
O Rio Grande do Norte gerou 1.644 empregos neste último mês de fevereiro. É o que aponta o novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), publicado nesta terça-feira (29) pelo Ministério da Economia.
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O saldo positivo no mês é decorrente de um maior número de contratações com carteira assinada em comparação com os desligamentos. Em fevereiro, no RN, foram:
15.390 contratações;
13.746 desligamentos.
Em 2022, no entanto, o saldo é negativo somados os dois meses do ano, com o estado tendo reduzido 834 empregos nesse período.
Isso porque em janeiro e fevereiro foram 29.763 empregos formalizados com contratação em carteira assinada e 30.597 demissões.
Considerando os últimos 12 meses, o saldo é positivo, com a criação de 27.938 postos de trabalho.
Cidades
A cidade que mais contribuiu para o aumento das contratações no RN em fevereiro foi a capital Natal, com um saldo positivo de 925 empregos - foram 6.474 contratações contra 5.549 demissões.
A segunda maior cidade, Mossoró, também registrou saldo positivo com 497 novos empregos, de 2.569 contratações para 2.072 desligamentos.
Carteira de trabalho
Reprodução
Já o município que mais registrou demissões foi Apodi, com saldo negativo de 357 , decorrentes de 24 contratações e 381 desligamentos.
A cidade de Baraúna teve a segunda maior redução, com -310 vagas de emprego, já que em fevereiro registrou 68 novas carteiras assinadas para 378 demissões.
Setores
A atividade econômica que mais gerou emprego em fevereiro no Rio Grande do Norte foi o setor de serviços, com 2.028 novas vagas de emprego.
Construção Civil em Natal (RN)
Igor Jácome/g1
Construção, com 676 novos empregos, e também comércio aliado à reparação de veículos automotores e motocicletas, com 344, foram outros setores com saldos positivos.
Já a indústria geral, com -193 vagas de trabalho, e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, com -1211, mais demitiram do que contrataram com carteira assinada no último mês.
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