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Rio Grande do Norte tem saldo negativo de empregos em abril, aponta Caged

Por LivreTV Notícias em 26/05/2021 às 13:36:25
Estado fechou 61 postos de trabalho ao longo do mês, resultado de 12.441 demissões contra 12.380 contratações no período. Carteira de trabalho; emprego

Gilson Abreu/AEN

O Rio Grande do Norte fechou 61 vagas de emprego formal no mês de abril, segundo apontou o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério da Economia nesta quarta-feira (26).

O número representa a diferença entre as contratações (12.380) e as demissões (12.441) realizadas pelas empresas potiguares ao longo do mês. O estado tem um "estoque" de cerca de 438,1 mil empregos formais, com carteira assinada.

Os setores da construção civil e da agropecuária foram os que mais influenciaram no resultado negativo.

Somente a construção civil fechou 453 vagas e a agropecuária, 230. O comércio e a indústria também demitiram mais pessoas do que contrataram.

O único setor que contratou mais do que demitiu no período, no estado, foi o de serviços, que criou 796 vagas e quase compensou as perdas nas demais áreas.

Abril foi o primeiro mês de 2021 a registrar saldo negativo de empregos no Rio Grande do Norte e na comparação com abril do ano passado, a situação é menos dramática.

Somente em abril de 2020, logo no início da pandemia da Covid-19, o estado fechou de 9.949 postos de trabalho - a maior perda concentrada em um único mês ao longo de toda a pandemia.

No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, o estado registrou mais contratações que demissões, com salgo positivo de 5.866 novas vagas.

Brasil registra mais empregos

O resultado do estado vai na contramão nacional. A economia brasileira gerou 120.935 empregos com carteira assinada em abril.

Essa é a diferença entre as contratações, que somaram 1.381.767 no mês passado, e as demissões, que totalizaram 1.260.832.

No mesmo mês do ano passado, foram fechadas 963.703 mil vagas, reflexo da pandemia do coronavírus na economia brasileira.

A comparação com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada porque o governo mudou a metodologia no início do ano passado.
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