Um editorial recente destacou o caso de DĂ©bora Rodrigues dos Santos, uma cabeleireira que enfrenta uma possĂvel condenação de 14 anos de prisão. A acusação baseia-se em imagens que a mostram escrevendo com batom na estĂĄtua da Justiça, um exemplo citado como uma distorção do sistema judicial.
O texto argumenta que o tratamento dado aos manifestantes de 8 de janeiro foi amplamente desproporcional e influenciado por motivações polĂticas, resultando em condenações severas sem o devido suporte probatório.
O editorial critica a falha das instituições em individualizar as condutas e assegurar julgamentos imparciais, argumentando que a anistia surge como a Ășnica solução viĂĄvel para corrigir um processo judicial que considera viciado desde o inĂcio.
A publicação sugere ainda que o Estado deveria compensar as vĂtimas de abusos, reconhecendo que, embora a anistia possa beneficiar alguns culpados, isso seria um dano necessĂĄrio diante da dificuldade de separar os inocentes dos culpados.
"A anistia seria desnecessĂĄria se, logo na sequĂȘncia do 8 de janeiro, as investigações tivessem se concentrado em analisar todos as evidĂȘncias relacionadas à invasão da Praça dos TrĂȘs Poderes, para oferecer denĂșncias individualizadas, imputando a cada manifestante apenas aquilo que ele realmente e comprovadamente fez naquele dia." escreveu o editorial.
Ă evidente que, desde o inĂcio, as investigações deveriam ter sido meticulosas, garantindo que cada manifestante fosse responsabilizado apenas por seus atos individuais. Em vez disso, o que vimos foi uma generalização que penalizou muitos injustamente, o que demonstra a clara intenção de figuras nefastas como Alexandre de Morais de perseguir conservadores e apoiadores de Bolsonaro.
Essa situação demonstra o quão perigoso Ă© o ativismo judicial, onde magistrados ultrapassam os limites de suas funções para impor agendas ideológicas, prejudicando a democracia e o Estado de Direito. Precisamos urgentemente de uma revisão dessas prĂĄticas para garantir que a justiça seja aplicada de forma justa e imparcial a todos os cidadãos.
A politização da justiça, como exemplificado no caso de DĂ©bora Rodrigues dos Santos, representa um grave risco para a liberdade individual e para a credibilidade das instituições. A anistia, embora imperfeita, surge como um caminho para mitigar os excessos cometidos e restaurar a confiança no sistema legal, desviado por ações como as de FlĂĄvio Dino e outros membros do governo Lula.
*Reportagem produzida com auxĂlio de IA