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Cidades

Natal amanhece com Unidades Básicas de Saúde com filas de mais de 2 horas e sem vacinação


UBS Nova Descoberta sequer abriu as portas e população não foi avisada. Servidores entraram em greve na segunda (24). UBS Nova Descoberta sequer abriu nesta terça-feira (25)

Pedro Trindade/Inter TV Cabugi

Natal amanheceu nesta terça-feira (25) com algumas Unidades Básica de Saúde (UBS) fechadas, outras superlotadas com filas durando mais de 2 horas e algumas sem oferecer serviços como a vacinação - justamente no dia em que a capital autorizou a aplicação de vacina bivalente contra a Covid para pessoas a partir de 18 anos.

A situação, em parte, acontece por conta da greve dos servidores municipais da saúde, que teve início nesta segunda-feira (24).

A UBS de Nova Descoberta, na Zona Sul de Natal, sequer abriu as portas na manhã desta terça-feira. Quem procurou a unidade - mesmo com exames agendados ou para tomar vacina - não conseguiu ser atendido. Nenhum aviso prévio à população foi emitido.

A reportagem da Inter TV Cabugi procurou a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) sobre o caso, mas até a atualização mais recente desta reportagem não havia recebido resposta.

Na UBS de Brasília Teimosa, na Zona Leste da capital, havia apenas um médico para toda a demanda, segundo eram informados os pacientes. Cinco servidores municipais de saúde que atuam na UBS estavam de greve.

Pessoas que estavam em busca de atendimento e procuraram a UBS nesta manhã relataram pelo menos 2 horas na fila. O atendimento estava lento e a sala de espera cheia.

"Péssima (a situação). Eles dizem que só tem um médico para atender e que os enfermeiros estão de greve. Minha filha veio fazer o pré-natal e a médica está de greve também", reclamou a cuidadora Auxiliadora Gomes.

"Todo mundo quer se cuidar e as doenças estão vindo aí, a virose. Os hospitais tudo lotado e nada. Demos viagem perdida. Cheio de gente aqui pra se consultar e nada", completou.

Outro problema foi a falta de vacinação. Na unidade, um dos técnicos que aplica estava em greve e o outro de atestado médico.

"Disseram que não tinha vacina e não tinha previsão de quando ia ter. Se tinha gente para atender, não tem vacina. Resumindo: um descaso com a comunidade. A gente precisa disso aí, a gente não pode chegar e perder o nosso dia esperando por uma simples vacina", reclamou o estivador Francisco Fernandes.

A falta de vacinação também foi relatada na UBS de Lagoa Seca. A justificativa era a quantidade de profissionais disponíveis para serem destacados à função diante do movimento grevista. Como só havia um técnico de enfermagem em serviço, ele estava direcionado para outra área de atendimento.

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