Portal de Notícias Administrável desenvolvido por Hotfix

Meio ambiente

Tamanduá-bandeira é resgatado pela Polícia Ambiental de quintal de residência em Presidente Bernardes


Captura foi registrada nesta quinta-feira (24), no bairro Santa Elizabete. Animal não tinha ferimentos e foi solto na natureza, às margens do Rio do Peixe. Tamanduá-bandeira é resgatado de quintal de residência, em Presidente Bernardes (SP)

Polícia Militar Ambiental

Um tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) foi resgatado pela Polícia Militar Ambiental do quintal de uma residência no bairro Santa Elizabete, em Presidente Bernardes (SP), nesta quinta-feira (24).

Quando chegaram ao local, os policiais fizeram a contenção do animal. Como não havia nenhuma evidência de que estivesse ferido, o tamanduá, depois de capturado, foi devolvido à natureza.

O animal foi solto em uma mata ciliar próxima ao Rio do Peixe, em Emilianópolis (SP).

Olfato apuradíssimo

A espécie tem distribuição em campos e cerrados das Américas Central e do Sul, desde a Guatemala até a Argentina.

São insetívoros. Comem apenas formigas e cupins. Abrem os cupinzeiros e os formigueiros com as garras poderosas. Eles introduzem a longa língua, com diâmetro entre 1cm e 1,5cm, que pode se projetar a 60cm para fora da boca. Os insetos ficam grudados na língua e, desta forma, o animal apenas os engole.

Os tamanduás-bandeira são os únicos mamíferos terrestres que não possuem dentes. Os tatus e preguiças possuem dentes incompletos, sem a presença de esmalte. Seu comprimento da cabeça e do corpo é de 1 a 1,2 metro. Só de focinho são quase 45 centímetros e tem ainda a cauda, com 60 a 90 centímetros. A cauda tem pelos longos que formam uma espécie de bandeira, o que serviu para adjetivação de nome vulgar.

Tamanduá-bandeira é resgatado de quintal de residência, em Presidente Bernardes (SP)

Polícia Militar Ambiental

Animal de hábitos diurnos, normalmente vagaroso, mas quando perseguido pode fugir em galope. O famoso abraço de tamanduá, tido como símbolo de traição, é praticamente a única defesa desse animal desajeitado e de visão e audição muito limitadas. O melhor sistema de alerta do tamanduá-bandeira é o olfato, que é apuradíssimo.

Ao pressentir o perigo, ele faz uso de articulações extras e levanta as patas dianteiras, apoiando o peso num tripé formado pelas duas patas traseiras e a cauda. É a posição de defesa, mas mesmo assim o tamanduá-bandeira suporta certa proximidade com o homem, sobrevivendo em áreas de lavouras e até perto de cidades.

VÍDEOS: Tudo sobre a região de Presidente Prudente

Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!