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Economia

Brasil tem mais seis estados reconhecidos como áreas livres de febre aftosa sem vacinação


Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso receberam certificação da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) nesta quinta-feira. Apenas Santa Catarina possuía status. Rebanho bovino em pasto

Fernando Augusto/ASN/Divulgação

Os estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso foram reconhecidos internacionalmente como zonas livres de febre aftosa sem vacinação, status concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

Ao todo, são mais de 40 milhões de cabeças que deixam de ser vacinadas, o que corresponde a cerca de 20% do rebanho bovino brasileiro.

São ainda 60 milhões de doses anuais da vacina que deixam de ser utilizadas, gerando uma economia de aproximadamente R$ 90 milhões ao produtor rural, afirma o Ministério da Agricultura, que anunciou a decisão da OIE nesta quinta-feira (27).

Até então, apenas Santa Catarina possuía certificação.

Estados com reconhecimento de zona livre de febre aftosa sem vacinação

Reprodução/Mapa

"O reconhecimento da OIE significa confirmar o elevado padrão sanitário da nossa pecuária e abre diversas possibilidades para que o Ministério da Agricultura trabalhe pelo alcance de novos mercados para a carne bovina e carne suína do Brasil, assim como pela ampliação dos tipos de produtos a serem exportados aos mercados que já temos acesso”, disse a ministra Tereza Cristina.

A meta para o Brasil ser todo livre de febre aftosa sem vacinação é em 2026.

Atualmente, existem em torno de 70 países reconhecidos livres de febre aftosa sem vacinação, que são potenciais mercados para a produção de carne bovina e suína, com melhor preço e sem restrições sanitárias como, no caso da carne bovina, desossa e maturação.

Entre esses países estão Japão, EUA, México e países da UE. Em 2021, nos quatro primeiros meses do ano, o volume exportado de carne bovina e suína aumentou 27% na Região Sul do país, representando valores de R$ 4,3 bilhões, contra R$ 3,4 bilhões no mesmo período em 2020.

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